O Caminho para Nenhuma Dor

Menu Principal

Eventos & Cursos


Menu Principal

Assinatura


Torne-se membro

Descubra mais sabedoria e práticas para elevar a si mesmo, a sua vida e as pessoas ao seu redor. De artigos e vídeos semanais a aulas e eventos com transmissão ao vivo e presencialmente, há um plano de assinatura para todos.

Veja planos de assinatura
Assinatura em Destaque:
Comunidade
  • Benefícios inclusos:
  • Participe de webinars interativos toda semana
  • Assista a cursos completos on demand
  • Aproveite descontos em eventos, orientação em serviços individuais e produtos*
  • E muito mais...
  • Junte-se Hoje
  • *Nas localidades participantes. Haverá restrições aplicadas.
Menu Principal

Orientação


Vá ainda mais fundo na sabedoria da Kabbalah com orientação personalizada e leituras de mapas.
Encontro gratuito com um professor

Nossos instrutores dedicados estão aqui para ajudá-lo a navegar em sua jornada espiritual.

Solicite o Seu
Leitura de Mapa Astral Kabalístico

Aprender sobre nossa alma por meio de um mapa astrológico ajuda a dar mais significado e maior compreensão às experiências que enfrentamos, às pessoas que conhecemos, ao trabalho que fazemos e às bifurcações da estrada.

Agende uma leitura de mapa
Orientação Pessoal - Serviços do Kabbalah Centre

Sessões personalizadas individuais com um instrutor para aprofundar em uma área que lhe interessa ou oferecer suporte onde você mais precisa. As reuniões abrangem desde relacionamentos, tikkun e estudo profundo do Zohar, todas personalizados especialmente para você.

Reserve uma Sessão de Orientação

O Caminho para Nenhuma Dor

Michael Berg
Setembro 14, 2022
Curtir 30 Comentários 8 Compartilhar

A porção de Ki Tavo trata o que se chama de maldições e bênçãos. É contado que, ao longo da história, quando as maldições - que parecem negativas - são lidas, as pessoas não gostariam de ser chamadas à Torah e receber a Aliah, porque se as ouvissem, as maldições cairiam sobre elas. No entanto, o grande kabalista Rav Yisrael, ou o Maguid, de Koznitz, sempre pedia especificamente essa Aliah. Por quê?

"Por que a humanidade passa tanto de sua vida em dor e sofrimento?"

Mesmo que o Zohar nos diga que dentro dessas maldições estão escondidas grandes bênçãos, Rav Ashlag disse que a razão pela qual Rav Yisrael de Koznitz receberia a Aliah das maldições não era porque enquanto as estava lendo ele estava pensando: "Oh, estou me conectando com as bênçãos que estão dentro dessas maldições." Ao invés disso, foi porque ele as entendeu no sentido literal. As maldições são desconfortáveis, e ele as aceitou como parte de seu processo.

Uma das perguntas que Rav Ashlag faz em sua introdução ao Zohar é: por que, se a Luz do Criador é boa e é a natureza de tudo o que é bom para conceder bondade, a humanidade - criada pelo Criador - passa tanto de sua vida em dor e sofrimento? Porque a verdade é que nossa alma nunca sente dor. Tudo o que falamos e experimentamos nunca é nossa alma experimentando dor; é a consciência do corpo, o Desejo de Receber Somente para Si Mesmo. E um indivíduo que removeu completamente o Desejo de Receber para Si Mesmo não sente dor, nem nunca sentirá.

Qualquer dor que experimentamos tem apenas um propósito: nos fazer perceber que sempre que experimentamos a menor dor é por causa do nosso Desejo de Receber Somente para Si Mesmo. E  só há uma coisa a fazer com isso: transformar completamente esse egoísmo em Desejo de Compartilhar. Até que mudemos completamente nosso Desejo de Receber Somente para Si Mesmo em Desejo de Compartilhar, a dor será uma constante. Então, toda vez que sentimos dor, é para um propósito - perceber que não podemos mais estarmos agarrados ao nosso ego, precisamos nos desapegar dele e transformá-lo completamente em Desejo de Compartilhar. Isso não é momentâneo; é a realidade da consciência corporal e do egoísmo. Às vezes há apenas um pouco de dor e aprendemos nossa lição, enquanto outras vezes piora... não porque o Criador está nos punindo, mas porque nossa alma está dizendo: "Deixe claro para mim o quão rápido e forte eu tenho que me livrar do meu ego!"

"Se permanecermos com nosso Desejo de Receber Somente para Si Mesmo, haverá dor."

Não há outra saída. Podemos rezar o dia todo, estudar o dia todo, fazer todas as conexões e fazer toda a caridade, mas se ficarmos com nosso Desejo de Receber Somente para Si Mesmo, haverá dor; não faz diferença o quão "espirituais" somos ou quantas ações espirituais estamos fazendo, porque não vamos remover o ego e a dor dessa maneira. Sabendo disso, podemos agora entender que quando Rav Yisrael de Koznitz foi até a Torah e disse: “Dê-me as maldições”, o que ele estava essencialmente dizendo era, “dê-me o máximo que puder para me empurrar o máximo que puder para mudar”. Porque como Rav Ashlag deixa claro: não há saída para a dor exceto pela completa transformação do ego.

Se formos honestos conosco mesmos, quantos de nós, em cada momento de dor ou desconforto, dizemos que é culpa de alguém ou de outra coisa? No entanto, entendemos agora a importância de reconhecer por que estamos sentindo essa dor e assumir a responsabilidade. Daqui para frente, precisamos lembrar que a razão pela qual estamos experimentando isso é porque naquele momento nos é pedido para nos livrarmos mais do nosso Desejo de Receber Somente para Si Mesmo. E uma vez que nos livramos disso, não há dor.

Portanto, uma dádiva que recebemos das maldições no Shabat Ki Tavo é um despertar sobre essa dor, tornando-se claro que não há outra saída. Precisamos nos tornar extremamente focados em diminuir nosso ego, para que toda vez que a dor vier, digamos: “Eu entendo por que isso está acontecendo. Está me despertando para saber que ainda estou apegado ao meu ego e à minha natureza egoísta.” Porque se ainda estamos apegados, significa que talvez estejamos sentindo apenas um pouco de dor agora, mas esse caminho leva a uma dor maior se não a transformarmos. Não existe um caminho intermediário, infelizmente, onde possamos ser um pouco espirituais e conectados e ainda diminuir um pouco da dor. Não funciona assim. No entanto, a boa notícia é que, se levarmos isso a sério e despertarmos para isso, podemos trabalhar para entrar no outro caminho, aquele em que, não importa o que aconteça, nunca há dor.


Comentários 8